Manoella Almeida Candido - Universidade Paulista (UNIP)

 Outro eixo: Biorremediação utilizando plantas aquáticas

Resumo:

O estudo foi desenvolvido no município de Cubatão, Região Metropolitana da Baixada Santista, Estado de São Paulo, nos rios Casqueiro e Cubatão. Estavam sendo utilizadas três espécies de macrófitas aquáticas: aguapé (Eichhornia crassipes), alface d’água (Pistia stratiotes) e salvinia (Salvinia auriculata). A utilização das plantas foi no sentido de observar a capacidade das mesmas em bioabsorver substâncias químicas tóxicas presentes na água, servindo como bioacumuladoras de toxinas que podem causar danos às espécies presentes no corpo hídrico, bem como, as pessoas que se utilizam de alguma maneira deste corpo hídrico, no caso em questão, os rios Casqueiro e Cubatão, já que se observa a utilização destes rios como fonte de obtenção de recursos alimentares e recreação. A busca pela recuperação ambiental destes rios foi uma das tarefas deste trabalho, rios estes que ao longo dos anos foram sendo destruídos através da adição de efluentes domésticos e industriais. É sabido que muitas macrófitas aquáticas têm o poder de bioabsorver substâncias tóxicas, o objetivo desse projeto foi observar o quanto elas conseguem absorver e qual seria a melhor espécie para se utilizar no tratamento da água, ou se ocorre equivalência no poder de biorremediação de um ambiente degradado.  Foram utilizadas estas espécies devido à facilidade de encontrá-las nos corpos hídricos da Baixada Santista. As amostras foram retiradas da Lagoa da Saudade, Morro da Nova Cintra, Santos, neste local existe uma abundância destas espécies, facilitando a amostragem. As plantas foram armazenadas em caixas de polipropileno com a água dos rios em estudo. Portanto, esse projeto ajudou a entender o quanto o próprio meio ambiente pode se autorrecuperar sem intervenção de fato do homem. Na utilização dessas três espécies de plantas, podemos futuramente recuperar ambos os rios.

Palavras-chave: Macrófitas aquáticas, Rio Casqueiro, Rio Cubatão.

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